Talvez ainda algo susceptível pelo recente assalto ao escritório e à perda dos computadores e de grande parte da informação que eles continham, tenho a ligeira impressão (não tão ligeira como isso) que o nosso país está, literalmente, a saque.
E não me refiro à classe de meliantes que me assaltaram ao escritório. Falo de uma "alta classe", que actua às claras, à luz do dia e, ainda por cima, com a cobertura dos media e em horário nobre.
Tudo acontece no meu país e ninguém é chamado às suas responsabilidades.
Os presidentes das câmaras querem-se é populistas, aldrabões, corruptos... quanto mais, parece-me melhor, mais fama têm. O que deveria ser uma causa de absoluto repudio pelos eleitores é, ao contrário, uma causa de maior admiração e crença.
Nos EUA, Madoff ficou sem nada, assim como a sua família. A sua mulher passou a ser repudiada no meio que frequentava, nem a cabeleireira a aceitava atender.
Em Portugal, um presidente da câmara é condenado em primeira instância por corrupção, e mantém-se na luta pela presidência do Município. Outros tantos são suspeitos ou sobre eles paira a suspeita e mantém-se como mártires.
Muitos dirão logo, são só suspeitos ou não há ou houve, ainda, qualquer condenação. Mas que diabo, onde há fumo há fogo. Por muito má que a nossa justiça possa ser, não tem, por princípio, perseguir inocentes.
Não valerá mais a pena prevenir que remediar? Digo eu...
Se calhar não, pois até as listas concorrentes às legislativas incluíam supostos corruptos... Ah! Desculpem, são apenas suspeitos...
Há suspeitas de que a Presidência da República está a ser "escutada", o PR, em vez de mandar logo investigar ou tentar apurar o que se passou, remete a questão para depois das eleições e nas declarações que vem prestar, nada esclarece, nada diz, nada demonstra...
Pois bem, o meu país é governado por uma minoria de gente séria (até ver), outros tantos suspeitos de corrupção, muita gente pouco séria. Os que concorrem ao lugar que são ocupados por estes, também pouco lhe ficam à frente em termos de seriedade.
O que nos vale é que são, apenas, suspeitos... De facto, há que ser optimista nestas coisas, é preciso tirar o pouco de bom que a coisa tem.
E não me refiro à classe de meliantes que me assaltaram ao escritório. Falo de uma "alta classe", que actua às claras, à luz do dia e, ainda por cima, com a cobertura dos media e em horário nobre.
Tudo acontece no meu país e ninguém é chamado às suas responsabilidades.
Os presidentes das câmaras querem-se é populistas, aldrabões, corruptos... quanto mais, parece-me melhor, mais fama têm. O que deveria ser uma causa de absoluto repudio pelos eleitores é, ao contrário, uma causa de maior admiração e crença.
Nos EUA, Madoff ficou sem nada, assim como a sua família. A sua mulher passou a ser repudiada no meio que frequentava, nem a cabeleireira a aceitava atender.
Em Portugal, um presidente da câmara é condenado em primeira instância por corrupção, e mantém-se na luta pela presidência do Município. Outros tantos são suspeitos ou sobre eles paira a suspeita e mantém-se como mártires.
Muitos dirão logo, são só suspeitos ou não há ou houve, ainda, qualquer condenação. Mas que diabo, onde há fumo há fogo. Por muito má que a nossa justiça possa ser, não tem, por princípio, perseguir inocentes.
Não valerá mais a pena prevenir que remediar? Digo eu...
Se calhar não, pois até as listas concorrentes às legislativas incluíam supostos corruptos... Ah! Desculpem, são apenas suspeitos...
Há suspeitas de que a Presidência da República está a ser "escutada", o PR, em vez de mandar logo investigar ou tentar apurar o que se passou, remete a questão para depois das eleições e nas declarações que vem prestar, nada esclarece, nada diz, nada demonstra...
Pois bem, o meu país é governado por uma minoria de gente séria (até ver), outros tantos suspeitos de corrupção, muita gente pouco séria. Os que concorrem ao lugar que são ocupados por estes, também pouco lhe ficam à frente em termos de seriedade.
O que nos vale é que são, apenas, suspeitos... De facto, há que ser optimista nestas coisas, é preciso tirar o pouco de bom que a coisa tem.