"Miguel acordou a pensar em Maria. Não que tivesse estado a sonhar com ela, simplesmente a sua imagem apareceu na sua mente, assim "de repente, não mais que de repente". Sorriu, como que a responder ao sorriso doce e meigo de Maria.
«É mais difícil descrever a realidade do que a ficção. A ficção tem que fazer sentido»
30 de agosto de 2006
"Miguel acordou a pensar em Maria. Não que tivesse estado a sonhar com ela, simplesmente a sua imagem apareceu na sua mente, assim "de repente, não mais que de repente". Sorriu, como que a responder ao sorriso doce e meigo de Maria.
23 de agosto de 2006
Sol de Maceió
Penedo, Alagoas
[clique na foto para ampliar]
Pormenor da marginal de Penedo, Alagoas. Em segundo plano vê-se o Rio São Francisco.
O "Velho Chico"
Foz do "Velho Chico"
[clique na imagem para ampliar]
Onde as águas do Velho Chico (Rio São Francisco) se encontram com a do Oceano Atlântico. Acreditem que a luta não é assim tão desigual quanto a dimensão dos dois posssa sugerir.
21 de agosto de 2006
Maceió
Histórico
Seu nome tem origem num engenho das margens da lagoa Mundaú, chamado maçaio, nome este vindo do tupi "Massayó-k", ou "o que tapa o alagadiço".
Terá sido fundada em 5 de dezembro de 1815, sendo o município desmembrado do município de Alagoas (atual Marechal Deodoro), e em 29 de dezembro de 1816 ocorre a elevação da condição de povoado a vila, principalmente por causa do desenvolvimento vindo do porto de Jaraguá, um "porto natural" que facilitava o atracamento de embarcações, por onde eram exportados açúcar, fumo, coco e especiarias. Com o contínuo processo de desenvolvimento da cidade, se torna a capital da província de Alagoas em 9 de dezembro de 1839, com o simbólico ato da transferência do Tesouro da Província para Maceió.
Geografia
Há vários anos atrás formavam-se terrenos alagados, criados da vinda de sedimentos e vegetais dos rios Mundaú e Paraíba do Meio, o mar também mandou sedimentos, fechando as fozes dos respectivos rios, formando assim o que hoje conhecemos por Lagoas Mundaú e Manguaba, um dos maiores complexos estuarinos do Brasil.
Foi sobre esses alagadiços e restingas que a cidade de Maceió cresceu. Dois bairros da capital abrigam pouco menos da metade da população, são eles: Benedito Bentes e Jacintinho, ambos com 200 mil habitantes cada, o Jacintinho é um complexo de favelas, já o Benedito Bendes é um Conjunto Habitacional criado há vinte anos que, atualmente, abriga muitos outros conjuntos ao seu redor, que juntos às favelas e grotas formam o bairro. Já tramitou na Câmara Municipal de Maceió uma proposta para o desmembramento do Benedito Bentes de Maceió, transformando-o em uma nova cidade.
Segundo os próprios investidores do setor, a construção civil na capital é uma das mais bem-sucedidas do país, o número máximo de andares na parte que vai do Pontal da Barra à parte de Cruz das Almas é de oito andares na beira-mar, motivo: O Farol da Marinha do Brasil localizado no bairro do Jacintinho. É sabido que quanto menos andares um edifício tem, mais caro é o preço dos apartamentos; mas hoje a especulação imobiliária está no Litoral Norte da cidade, bairros como Riacho Doce, Guaxuma e Ipioca estão com os terrenos super-valorizados, o que preocupa tanto os moradores do local, quanto as autoridades, que vêem que lá não existe a infra-estrutura necessária para uma grande urbanização, tal como se pretende. Por isso, este local ganhou grande destaque na criação do Plano Diretor, que está tramitando na câmara municipal. Entre as principais propostas de estruturação do lugar, pretende-se: Sanear a região, para proteger os rios que a cortam; duplicar as rodovias de acesso; e é claro, o ponto mais crítico do Plano, o número de andares que cada prédio poderá ter, os construtores divergem com a prefeitura a altura máxima e afastamento mínimo dos edifícios, vale lembrar que o bem-estar físico, mental e econômico da população é o que deveria pesar.
Maceió tem, segundo pesquisas, a segunda melhor água potável do Brasil, possui clima tropical, a menor temperatura registrada na capital foi 16ºC, o sol aquece a cidade durante 270 dias do ano.
A cidade é rica em sal-gema, e tem um setor industrial diversificado (industrias químicas, açúcareiras e de álcool, de cimento e alimentícias), além da agricultura, pecuária e extração de gás natural e petróleo.
Em 2003, o PIB da capital girava em torno de 5,8 bilhões de reais, número significativo que mereceu destaque por ter vindo antes do "boom" do comércio e turismo em Maceió, que ocorreu com a abertura de diversos hipermercados, hotéis, do Centro de Convenções e do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. A expectativa é de que os próximos números sejam ainda mais animadores.
Turismo
Outro ponto forte na economia da cidade é o turismo, pois a cidade possui um grande potencial de atrair turistas, por suas belezas naturais e grande diversidade cultural, além de oferecer várias opções de lazer e espaços modernos para negócios, tais como o novo Centro Cultural e de Exposições de Maceió, no bairro de Jaraguá. Em setembro de 2005, foi inaugurado o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, um dos mais modernos do Brasil. O bairro de Jaraguá foi muito frequentado durante o fim dos anos 90, com grandes investimentos da prefeitura de Maceió, hoje em dia é apenas um bairro comercial.
Demografia
Desde a década de 60 Maceió vem crescendo em um ritmo acelerado, na epóca contava com cerca de 184.644 habitantes, 24 anos depois, em 1984, a cidade já tinha cerca de 399.298 habitantes, em 2000, o censo demográfico do IBGE registrou cerca de 796.842 pessoas, hoje são aproximadamente 903 mil habitantes, divididos em 511 km². A cidade tem uma densidade demográfica de 1.731,74 hab./km².
Cultura
Maceió tem uma cultura marcante, representada principalmente pelo seu rico folclore. Dentre as manifestações folclóricas há os folguedos, tais como: Caboclinho, Carvalhada, Chegança, Coco Alagoano, Festa de Reis, Guerreiro, Pastoril, Reisado, Quilombo, Zabumba, e, também, o artesanato representado pelo filé e pela cerâmica que encanta a todos por sua criatividade, originalidade e beleza.
A cidade conta com vários locais de comercialização de sua cultura e artesanato, como a Feirinha da Pajuçara, Feirinha do Mercado , este que após um incêndio em dezembro de 2005, foi transferido da Jatiuca para a Ponta Verde e agora tem um futuro incerto.
Em novembro é realizado um dos maiores carnavais fora de época do país, o Maceió Fest, que em 2005 adotou o formato Indoor, o que causou vários protestos e muita polêmica, se cogita a volta dos foliões a rua.
20 de agosto de 2006
Francis Obikwelu e Maria João Pires, por Francis Pires
19 de agosto de 2006
"Mucuripe"
Vão sair para pescar
Vão levar as minhas mágoas
Prás águas fundas do mar
Hoje à noite namorar
Sem ter medo da saudade
Sem vontade de casar
[Foto: Maceió, Alagoas]
[Para ouvir a música, clique na ligação: http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umamusica&nomeplaylist=000415-7_13<@ ou no título]
18 de agosto de 2006
O Céu de Maceió
[Clique na foto para ampliar]
O céu em Maceió é qualquer coisa de, simplesmente, fantástica. Reparem nas cambiantes do azul do céu (tudo natural). Assombroso. (Deviam ser umas 15h30).