23 de outubro de 2008

Em concretização do postal anterior, justificando a preguiça, aproveitando para responder aos comentário e arranjando maneira de colocar novo posta...

É curioso como, já não sei quem disse, que "os textos são de quem os lê, e não de quem os escreve" e, atrevo-me eu a acrescentar, de quem os "sente" (sem qualquer pretensão de achar ou pretender que o que por aqui vou escrevendo transmita qualquer coisa em quem quer que seja).

A falta de paciência para alguma coisa, prendia-se com a enorme quantidade de preguiça que sentia naquele momento, preguiça que ao longo do dia foi acumulando juros, dificultando o levantamento ou despertar de qualquer vontade.

E para que não me julguem um inútil preguiçoso... Preguiça motivada não só pelo tempo cinzento que se fazia sentir e humidade que teimava em impregnar o ar, mas também pela calma transmitida pela paisagem e pelo horizonte e pelo próprio mar, que estava sereno e as ondas batiam despreocupada e descuidadamente nas rochas, deixando sair um quase inaudível murmúrio.

Cenário que dificultava (acreditem que muito) a árdua tarefa de ter de me levantar da esplanada onde me encontrava e deslocar-me ao escritório para terminar o que de véspera ficara por despachar.

Escusado será dizer que, o que faltava fazer só foi feito na segunda seguinte.

2 comentários:

Anónimo disse...

Consigo perfeitamente imaginar o momento que descreveu!

Também eu já senti essa preguiça. E também eu já presenciei esse "enquadramento" que tão bem descreve.
Enfim, poderei dizer que há dias assim...

Mas não se esqueça! Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje! ;)

Anónimo disse...

ENTÃO?!?
A preguiça continua?!? ;)