«É mais difícil descrever a realidade do que a ficção. A ficção tem que fazer sentido»
19 de julho de 2007
Uma verdade
«... o nosso ensino não passa de um reprodutor de ignorantes, que se reproduz sucessivamente ...»
Medina Carreira
5 comentários:
Anónimo
disse...
...E não poderia estar mais de acordo! …Infelizmente…Porém, proceder à crítica é sempre muito mais fácil do que apontar solução…e solução para este quase “drama social” (sim, porque em breve o ditado popular – “Um burro carregado de livros é sempre um doutor”- virará verdade incontornável) é caminho árduo a que poucos ou nenhuns se dedicam. …
É só um tolo a falar (um grande tolo, admito), mas a solução parece-me estar à vista: se temos, hoje em dia, pessoas de idade que com a 4.ª classe têm mais cultura ou educação que muito licenciados, bastará reverter todas as medidas até hoje tomadas, e retomar a educação que se praticava há uns largo anos atrás. Isto por um lado, por outro seria, por e simplesmente, deixar de dar ouvidos a todas as "senhoras de bem" e "experts" em educação e no bem das criancinhas, essas mesmas que defendem que, de modo algum se pode dar uns bons tabefes num pirralho mal educado - por causa dos traumas, e as mesmas que criaram, recentemente, um novo termo e problema educacional - o Bulling - ou lá como se escreve. Essas mesmas criaturas que, ao abrigo do ai jesus que são criancinhas e não se podem contrariar por causa dos traumas e que são contra umas boas lambadas e "rabadas" não vão as criancinhas dar em bandidos e violadoes, deveriam, pura e simplesmente, ser ignoradas, porque se para alguma coisa servirão é, simplesmente, para demonstrar como não se deve educar uma criança. No tempo dos nossos avós, havia lambadas e reguadas, e não foi por causa disso que somos todos descendentes de bandidos... Muito pelo contrário, é notória o descalabro na educação (a todos os níveis, académico, gentilez, humildade, boas maneiras, respeito...).
Não me atrevo a chamá-lo de tolo (grande ou pequeno), mas não acha algo quimérico reverter todas as medidas até hoje tomadas?
Quanto ao resto, concordo com o que diz. De facto, assistimos hoje a um sentido de protecção das "criancinhas coitadinhas" completamente despropositado! Pergunto: protecção de quê e de quem? Creio que algures no percurso desde o tempo dos nossos avós e o tempo de hoje perdemos o "rumo". E o resultado está muito bem descrito nas palavras de Medina Carreira.
Agora, sou de opinião que mais vale ter uma opinião crítica sobre algo, do que assistir passivamente a tanta "barbaridade" que nos rodeia! Este espaço habituou os seus leitores a isso. Congratulo o seu Autor por essa forma de estar.
É costume dizer-se que as crianças de hoje são o futuro de amanhã. Podem acreditar que tenho grandes preocupações com o que vem aí! Pelo que tenho visto...
E não se diga que a culpa é dos professores, da Ministra... Os pais não estão isentos de responsabilidades. Pelo contrário! São eles que incutem nos filhos a sensação de que são intocáveis.
(P.ex., quantas vezes já estiveram num restaurante em que são incomodados por míudos insuportáveis e os "paisinhos" mantêm-se impávidos e serenos sem os chamar à atenção? E não é só...)
Muitas coisas têm de mudar, disso ninguém tem dúvidas.
5 comentários:
...E não poderia estar mais de acordo! …Infelizmente…Porém, proceder à crítica é sempre muito mais fácil do que apontar solução…e solução para este quase “drama social” (sim, porque em breve o ditado popular – “Um burro carregado de livros é sempre um doutor”- virará verdade incontornável) é caminho árduo a que poucos ou nenhuns se dedicam. …
É só um tolo a falar (um grande tolo, admito), mas a solução parece-me estar à vista: se temos, hoje em dia, pessoas de idade que com a 4.ª classe têm mais cultura ou educação que muito licenciados, bastará reverter todas as medidas até hoje tomadas, e retomar a educação que se praticava há uns largo anos atrás.
Isto por um lado, por outro seria, por e simplesmente, deixar de dar ouvidos a todas as "senhoras de bem" e "experts" em educação e no bem das criancinhas, essas mesmas que defendem que, de modo algum se pode dar uns bons tabefes num pirralho mal educado - por causa dos traumas, e as mesmas que criaram, recentemente, um novo termo e problema educacional - o Bulling - ou lá como se escreve.
Essas mesmas criaturas que, ao abrigo do ai jesus que são criancinhas e não se podem contrariar por causa dos traumas e que são contra umas boas lambadas e "rabadas" não vão as criancinhas dar em bandidos e violadoes, deveriam, pura e simplesmente, ser ignoradas, porque se para alguma coisa servirão é, simplesmente, para demonstrar como não se deve educar uma criança.
No tempo dos nossos avós, havia lambadas e reguadas, e não foi por causa disso que somos todos descendentes de bandidos... Muito pelo contrário, é notória o descalabro na educação (a todos os níveis, académico, gentilez, humildade, boas maneiras, respeito...).
Não me atrevo a chamá-lo de tolo (grande ou pequeno), mas não acha algo quimérico reverter todas as medidas até hoje tomadas?
Quanto ao resto, concordo com o que diz. De facto, assistimos hoje a um sentido de protecção das "criancinhas coitadinhas" completamente despropositado!
Pergunto: protecção de quê e de quem?
Creio que algures no percurso desde o tempo dos nossos avós e o tempo de hoje perdemos o "rumo".
E o resultado está muito bem descrito nas palavras de Medina Carreira.
Agora, sou de opinião que mais vale ter uma opinião crítica sobre algo, do que assistir passivamente a tanta "barbaridade" que nos rodeia!
Este espaço habituou os seus leitores a isso. Congratulo o seu Autor por essa forma de estar.
É costume dizer-se que as crianças de hoje são o futuro de amanhã. Podem acreditar que tenho grandes preocupações com o que vem aí! Pelo que tenho visto...
E não se diga que a culpa é dos professores, da Ministra... Os pais não estão isentos de responsabilidades. Pelo contrário!
São eles que incutem nos filhos a sensação de que são intocáveis.
(P.ex., quantas vezes já estiveram num restaurante em que são incomodados por míudos insuportáveis e os "paisinhos" mantêm-se impávidos e serenos sem os chamar à atenção? E não é só...)
Muitas coisas têm de mudar, disso ninguém tem dúvidas.
éh "naião"!
essas férias já vão longas...
Acorda para vida, toca a escrever, páh!
A malta vem cá todos os dias a ver se há novidades e ... nada! tudo na mesma! tudo sempre igual!
a malta assim entra no protestamento...
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