Enquanto tiras da gaveta o lenço preto que usarás na despedida do teu pai, acompanho os teus movimentos com a melancólica recordação dos tempos de infância e revivo as aventuras da cegonha e da raposa das histórias que ele me contava para adormecer, na cama improvisada no chão mesmo a seu lado.
Apesar da tristeza do momento e da agonia da perda, sorrio pela recordação e por me teres dado a oportunidade de a partilhar com ele.
Um beijo grande, Avô!