«É mais difícil descrever a realidade do que a ficção. A ficção tem que fazer sentido»
2 de março de 2006
Pardalzinho
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou!
De Manoel Bandeira
7 comentários:
Anónimo
disse...
Moral da história: A acomodação ao bem-estar não é a melhor solução! Sair da casa enquanto é tempo? Chegará a altura de crescer e "ganhar novas asas"! Aí sim, estará livre de "voar" para onde e como quiser.
[Ou o "céu dos passarinhos!" é um desfecho mais apetecível?]
Já dizia o outro: "quem não arrisca, não petisca". Mais vale arriscar, mesmo que o fim seja o oposto do que se esperava, que deixarmo-nos vencer pelo receio do fracasso ou pela incerteza do futuro. Pelo menos a quem arrisca fica-lhe a força de quem "arriscou". Ao outro, fica-lhe sempre um amargo de boca por nunca ter "arriscado".
De acordo! Não deviamos deixar-nos acomodar, muito menos 'prender' a esses receios ou incertezas. A vida nem sempre é ou será "segura" e rectilínea... Quanto ao "fim", este pode muito bem revelar-se uma confirmação das expectativas! Ou não, como diz, e aí a sua conclusão estará correctíssima.
Recorro a palavras que me vêm acompanhando há 'uns tempos': "Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase."
Sábias palavras essas! Com efeito nunca entendi como pode haver pessoas que fogem da (eventual) felicidade por causa de receio do fracasso ou incerteza do futuro. Faz(em) - ou pode(m), porque não é certo! - parte da vida.
Devemos arriscar e fazer por sermos felizes! Porque não o fazer é ficar na dúvida do "como seria?".
7 comentários:
Moral da história:
A acomodação ao bem-estar não é a melhor solução!
Sair da casa enquanto é tempo?
Chegará a altura de crescer e "ganhar novas asas"! Aí sim, estará livre de "voar" para onde e como quiser.
[Ou o "céu dos passarinhos!" é um desfecho mais apetecível?]
Por opção, retirei o último verso, como muito bem observa.
Concordo com sigo, por vezes é preciso dar uma "voadela" pelo mundo.
Encher o peito de ar, coragem e... "Voar à aventura"? Apostar e arriscar?
Parece-me bem...
Acredito que se revelaria uma aposta ganha!!
Já dizia o outro:
"quem não arrisca, não petisca".
Mais vale arriscar, mesmo que o fim seja o oposto do que se esperava, que deixarmo-nos vencer pelo receio do fracasso ou pela incerteza do futuro. Pelo menos a quem arrisca fica-lhe a força de quem "arriscou". Ao outro, fica-lhe sempre um amargo de boca por nunca ter "arriscado".
De acordo!
Não deviamos deixar-nos acomodar, muito menos 'prender' a esses receios ou incertezas. A vida nem sempre é ou será "segura" e rectilínea...
Quanto ao "fim", este pode muito bem revelar-se uma confirmação das expectativas! Ou não, como diz, e aí a sua conclusão estará correctíssima.
Recorro a palavras que me vêm acompanhando há 'uns tempos': "Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase."
Sábias palavras essas!
Com efeito nunca entendi como pode haver pessoas que fogem da (eventual) felicidade por causa de receio do fracasso ou incerteza do futuro. Faz(em) - ou pode(m), porque não é certo! - parte da vida.
Devemos arriscar e fazer por sermos felizes! Porque não o fazer é ficar na dúvida do "como seria?".
Cara Jade, concordo: muito sábias!
Quanto ao comentário que fez a única coisa que me ocorre dizer é que há "tolos" para tudo...
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